quinta-feira, 12 de abril de 2012


DEU NO BLOG DO CARLOS SANTOS...

Bancada de Rosalba perde paciência com seu governo.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em sessão que está em andamento ainda nesta tarde de quarta-feira (11), se junta às vozes que se espalham nas redes sociais e ruas dos 167 municípios do Rio Grande do Norte. E são setores da bancada governista que criticam o Governo Rosalba Ciarlini (DEM).
“Gabinete Civil do Estado gastou mais com diárias do que o que se investiu em Saúde”, reclamou Nélter Queiroz (PMDB), ‘cristão novo’ na bancada do Governo Rosalba. Ele apoiou Iberê Ferreira (PSB) na campanha de 2010, mas aderiu ao governo.
“Governadora Rosalba Ciarlini, pelo amor de Deus, convoque este povo (policiais civis concursados)”, emendou ele.
O governo está arrecadando mais e mais. Os problemas continuam na Saúde, na Segurança. A coisa está meio desgovernada”, atirou o também neogovernista George Soares (PR). “Não tem mais como segurar isso. Não tem solução para um problema pequeno, não tem uma pessoa que coordene esse governo”.
E ainda se queixou que nunca recebeu sequer um telefonema para agradecer sua adesão. Só o convidam para fazer número em solenidades, “comer bolo e tomar guaraná (…). Não vou”, vociferou. “O povo está nos cobrando”, emendou.
Chegou a avisar que “nem atendidos somos”. Estaria existindo dificuldade de acesso à Governadoria e aos secretários, para intermediação de pleitos da sociedade.
“Quem manda no governo é a governadora e não A ou B”, insinuou George, numa alusão implícita ao pontificado do marido da governadora, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).
“Já Hermano Morais (PMDB), apoiador de primeira hora, alertou que o partido está para “ajudar, mas também para chamar a atenção” quanto àquilo que considera deficiente ou errado.
Nélter chegou a lembrar, que o senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) teve papel preponderante à vitória de Rosalba e tem “parte na responsabilidade desse governo”. Ele, o ministro, também se sentiria incomodado com uma gestão sem bússola. 

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