sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Para Garibaldi, candidato do PDT deve explicações


O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, reagiu às declarações do candidato do PDT à Prefeitura de Natal, Carlos Eduardo. Em entrevista coletiva na última quarta-feira, o candidato acusou o PMDB de fazer uma campanha de "baixaria" e afirmou que um dos patrocinadores desses ataques seria o ministro. Garibaldi Filho negou que a campanha de Hermano Morais (PMDB) use expedientes ilegítimos ou faça acusações inadequadas. Segundo ele, o que há são fatos políticos e administrativos que precisam de explicação do candidato Carlos Eduardo. "Não existe essa baixaria. O que tem são fatos apontados e cabe a ele (Carlos Eduardo) esclarecer e não a mim julgar. Quem julga, é o eleitor", disse Garibaldi Filho.
André DusekGaribaldi Filho afirma que caberá ao eleitor o julgamento sobre os candidatos e as campanhasGaribaldi Filho afirma que caberá ao eleitor o julgamento sobre os candidatos e as campanhas

Sobre a frase de Carlos Eduardo afirmando que "Garibaldi depois de velho ficou radical", o ministro respondeu: "Não concordo com ele ao me chamar de velho. Não tenho nada contra velhice, mas quanto mais ela demorar, melhor. Quando me chamam de velho, fico contrariado".

Ainda sobre as críticas que recebeu do pedetista, o ministro avaliar que Carlos Eduardo "deve estar intranquilo". "Ele está perdendo o foco; o candidato não sou eu, é Hermano", destacou o ministro.

Sobre a afirmação do candidato do PDT de que estaria sendo radical, Garibaldi Filho afirmou discordar. "Acho que ele (Carlos Eduardo) não tem razão. Passei a vida inteira não sendo. Agora eu não iria desmentir a minha vida. Atravessei momentos turbulentos na vida política do Estado. Fui líder do PMDB na Assembleia no período do regime militar. Eu me considero um dos herdeiros de Aluízio Alves, mas se Carlos Eduardo diz que sou radical, vou terminar sendo herdeiro de Dinarte Mariz", ironizou Garibaldi Filho.

Ele disse que não está preocupado com o acirramento que a campanha eleitoral de Natal ganhou nos últimos dias. Para o ministro, o fato "é natural".

CAMPANHA COM TEMER

O ministro da Previdência confirmou participação em mobilização que será feita pelo candidato Hermano Morais, amanhã, e contará com a presença do vice-presidente Michel Temer. O evento será às 11h, no América. Além de Garibaldi Filho, os ministros a Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, de Minas e Energia, Edson Lobão, e do Turismo, Gastão Vieira, e o presidente Nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, estarão presentes.

O presidente estadual do PMDB e líder do partido na Câmara dos Deputados, deputado federal Henrique Eduardo Alves, também participará da movimentação de Hermano Morais. Após o ato no América, o prefeitável peemedebista seguirá em carreata. Já a caravana do vice-presidente embarcará, logo após o evento das 11h, para a cidade de João Pessoa.

Garibaldi Filho confirmou presença também na campanha da prefeitável Cláudia Regina, de Mossoró. Ele irá amanhã a noite para a cidade. "É a programação do dia 15", disse, em referência ao número do PMDB.

Russomanno amplia vantagem em São Paulo

São Paulo (AE) - Pesquisa Ibope encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo divulgada ontem revela que o candidato do PRB, Celso Russomanno, subiu quatro pontos porcentuais, de 31% para 35% das intenções de voto. José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) aparecem com 19% e 15%, respectivamente. Nas simulações de segundo turno, Russomanno venceria tanto Serra quanto Haddad se a eleição fosse hoje: 52% a 25% e 50% a 25%, respectivamente. Votos brancos e nulos oscilaram de 12% para 13% e os eleitores que não souberam responder caíram de 9% para 6%.

Na última pesquisa, divulgada no dia 31 de agosto, Serra tinha 20% e Fernando Haddad 16%. Gabriel Chalita (PMDB) tinha 5% e agora aparece com 6%. Soninha Francine se manteve em 4% das intenções de voto. Na atual pesquisa, Paulinho da Força e Carlos Giannazi (PSOL) obtiveram 1%. Ana Luiza Figueiredo (PSTU), Miguel Manso (PPL), Anai Caproni (PCO) não pontuaram. José Maria Eymael (PSDC) e Levy Fidelix (PRTB) não foram citados.

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 12 de setembro e ouviu 1001 entrevistados. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo número SP-00835/2012. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. 

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