quarta-feira, 13 de março de 2013

PAU DOS FERROS; Alexandre Aquino afirma que pediu demissão do cargo e critica gestão de Fabrício Torquato.




O agora Ex-Secretário-Chefe do Gabinete Civil, Alexandre Aquino de Oliveira, disse à imprensa mossoroense que não foi demitido do cargo que ocupava na Prefeitura de Pau dos Ferros (conforme foi divulgado inicialmente) e sim que entregou uma carta de demissão ao Prefeito, Fabrício Torquato, por não concordar com o seu estilo administrativo.

Alegando falta de autonomia na função que desempenhava, Alexandre criticou a gestão Fabrício Torquato que, segundo ele, teria como característica principal a centralização de poderes.

"Eu pedi demissão por incompatibilidade com o modelo da atual gestão marcada pela  centralização de poderes, onde as secretarias perdem autonomia. O prefeito deixou claro que este é o modelo adotado por ele e que prefere assumir o risco. A minha decisão é unilateral. Fui convidado por Fabrício. Ele sabia a forma que eu gostava de atuar. Não foi um acerto entre Fabrício e Leonardo. Comuniquei o fato a Leonardo e ele respeitou minha posição", disse Aquino ao jornalista Márcio Costa (Veja AQUI).

Já para o jornalista César Santos do Jornal de Fato, o "Todo Poderoso" da "Era Leonardo Rego" demonstrou ter deixado a pasta que ocupava com a sensação do dever cumprido.

"Saio tranquilo, sem cobrar dívida de gratidão, e na certeza que ao lado de Leonardo dei o melhor de mim para o desenvolvimento da maravilhosa Pau dos Ferros", completou Alexandre (Veja AQUI).

Acompanhe abaixo a, suposta, carta de exoneração de Alexandre Aquino:

"Excelentíssimo Senhor Prefeito Luiz Fabríco do Rêgo Torquato, 

Venho por meio deste manifestar meu interesse em caráter irrevogável e irreversível, de entregar o cargo que ocupa na sua gestão de Chefe da Gabinete.

Saliento para tento que pesei muito meu histórico de participação na gestão passada, onde pude auxiliar num elevadíssimo processo de transformação e evolução da maravilhosa cidade chamada Pau dos Ferros, onde tivemos a capacidade de mudar desde a sua infraestrutura, até  a cultura assistencialista que subjugava a dignidade desta querida população.

No entanto, me sinto incompatível com o modelo adotado pela atual gestão, não me restando alternativa que não seja o meu pedido de EXONERAÇÃO.

Certo de contar com vossa compreensão e aceitação do fato, renovo os votos de consideração.

ALEXANDRE DE AQUINO OLIVEIRA

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