segunda-feira, 15 de abril de 2013

Nicolás Maduro é eleito Presidente da Venezuela para Governar até 2019




O povo venezuelano vai às ruas em comemoração à vitória de Nicolás Maduro
O povo venezuelano vai às ruas em comemoração à vitória de Nicolás Maduro
Presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro foi confirmado no cargo ao ser eleito, neste domingo, em votação realizada 40 dias após a morte do líder Hugo Chávez. Em um resultado dentro do previsto, com a margem de 1,59 ponto percentual, Maduro derrotou o oposicionista Henrique Capriles e vai governar o país até 2019. As eleições foram convocadas após a morte do líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez, que em dezembro pediu às pessoas para elegessem o presidente Maduro.
– Se algo acontecer, eu repito, e eu de alguma forma desaparecer, Nicolas Maduro não apenas nessa situação deve concluir o período (pré-eleitoral), como manda a Constituição, mas a minha opinião firme, como a lua cheia, irrevogável, absoluta, total, é que nesse cenário, que obrigaria a convocar, como manda a Constituição, novas eleições presidenciais, vocês elejam Nicolas Maduro como presidente da República Bolivariana da Venezuela. Eu sei o que lhes peço, de coração”, disse ele em dezembro, em seu último discurso público.
O candidato Henrique Capriles-Chávez havia sido derrotado nas urnas em 7 de outubro pelo comandante Chávez, que superou por mais de um milhão 800 mil votos. Capriles e sua campanha foram os únicos que se recusaram a legitimar a autoridade do colégio eleitoral e não assinaram um documento escrito em que todos os participantes da disputa política se comprometem a aceitar os resultados desta questão.
Além disso, o candidato anti-Chávez passou toda a sua campanha, anunciada logo após se conhecer a data do pleito, sem respeitar o calendário eleitoral. Ainda neste domingo, depois de exercer o seu direito de voto, Capriles disse que as autoridades constituídas não eram um árbitro de confiança.
– Espero que o árbitro cumpra com o seu trabalho, o CNE cumprir seu papel. Eu vou respeitar a vontade do povo. O que o povo diz, eu acato, mas que o que o povo diz deve ser uma cópia fiel do que o CNE vai decidir – disse ele em uma conferência de imprensa em que ele chamou o Conselho Eleitoral “partido político”.
Neste domingo, 19 milhões de pessoas foram chamadas a eleger um novo presidente e, na Venezuela, o voto não é obrigatório.

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